Frases do Artista
-“Senti-me, mais ou menos, como Gauguin na ilha...” (1919)
- “ A Exposição não foi bem recebida; os críticos, bisonhos e amadores, diante dos trabalhos expostos “balançavam a cabeça”. (1920)
- "A ruptura com a Europa, deixou-me em pleno abandono, numa luta de consciência" (1920)
- "Cada traço é um pedaço de nervo com a veemência de um coração bárbaro". (1924)
“ Os fenômenos da natureza me empolgam – trovoadas, ventanias, nuvens pesadas, céu e mar, sol e chuva torrencial e noites cheias de mistério, pássaros e bichos. Os dramas da alma humana me consomem. Sinto-me bem com os simples e as vezes me confundo com eles.” (1937)
“...Agradeço o convite e as homenagens recebidas e prometo que um dia voltarei acompanhado de meus trabalhos, frutos da inspiração e da minha memória desta bela cidade." Oswaldo Goeldi - Belém-PA. (1938)
-“...Haverá sempre do lado de fora alguns homens firmes e calmos, sem pressa, que conhecendo uma verdade ficam com ela, mesmo sopzinhos, porque ela lhes dá forças.” (1941)
- "No meio artístico não havia possibilidade de entendimento"(1945)
- "Estou atualmente desenhando uma série de visões sobre a guerra".(1945)
- "O que é preciso é criar, dar alguma coisa de si. Usar a fantasia e a vontade criadora para gravar sempre mais em profundidade".(1949)
-“Devo ao grande desenhista Alfred Kubin (Áustria), ter encontrado o meu caminho. (06/1949)
-“Nunca sacrifiquei a qualquer modismo o meu próprio eu. Caminhada dura, mas a única, que vale todos os sacrifícios.” (06/1949)
- Os jovens de hoje deviam seguir o exemplo de independência e fidelidade a si mesmo.(1951)
“ A minha pobreza é a minha liberdade” (1953)
- "Não fiz nenhuma gravura: acho aquele pedaço de peroba tão bonito que não tenho coragem de fazer nada e o deixo lá em cima da mesa, uma beleza. Gosto de olhar, de passar a mão nele..."(Correio da Manhã – 1955)
- "Não sou propriamente um professor, mas sim um orientador. Há uma parte técnica em toda manifestação artística que deve ser ensinada por quem tem mais experiência; mas a parte da criação é puramente interior e querer guiá-la ou dar-lhe orientação seria mutilar a personalidade do artista. Faço assim não só com as crianças da Escolinha, mas também com os alunos da escola Nacional de Belas Artes. Cada um deve seguir as suas próprias tendências, sem se apegar a escolas e grupos”. (Revista AABB – 11/1955)
- "Não tenho plano algum, apenas trabalhar o mais que puder.Terei sempre muita coisa a dizer e sonho ainda introduzir inovações que tenho na cabeça e não consigo realizar”. (Revista Paratodos 1956)
-"Dentro da mesma constante, natural de um caráter estupendo, para legar ao mundo uma obra que não pode ser esquecida nem no tempo, nem no espaço”. (Revista Paratodos 1956)
-“Aqueles professores poderiam preparar-me para ser pintor dentro de um ou dois anos, considerando minha capacidade de desenhar, mas o que ensinavam não correspondia ao meio de que necessitava para expressão do meu intimo, não correspondia ao que vinha de minha imaginação.” (Revista paratodos 1956)
-“Não fiz da gravura uma forma mecânica; ainda tenho esperanças, faço descobertas e gravo com a mesma satisfação de há 40 anos”. (Revistaparatodos 1956)
- ...não podemos andar num terreno fazendo descobertas, porque encontramos essas descobertas onde não há mais possibilidade de inovação, de vez que já fizemos tudo.” (MAM-1956)
-“Nós não estamos fazendo uma obra definitiva. De 1900 para cá nenhum artista fez qualquer coisa de eterno.” (1956)
-“Já tinha minha vida aqui e sabia que tinha muito trabalhar e lutar. Sentia-me já longe da Europa. Seria difícil integrar-me no meio artístico de lá, sentia-me como um estranho. Hoje considero-me cem por cento brasileiro e com fobia de Europa.”(1956)
-“ Procurei dar aos meus trabalhos uma atmosfera e um clima, numa feição pessoal.” (1956)
- “O Brasil que represento é uma questão de sentimento, é a minha maneira de ver, de sentir a terra onde nasci, que abandonei e que depois de muitos anos, com saudade revi”. (1956)
-“ Fui procurando expressar aquilo que me assaltava, as coisas mais flagrantes, e encontrou também a parte da atmosfera, enfim, mil coisas! Tanto se pode sentir que depois da chuva há cheiro de terra e folhagem molhadas, coisas muito intimas, como se pode, as vezes, interpretar ou segurar este momento.” (1956)
A qualidade vem do esforço e da capacidade do gravador. O estar na moda pode até prejudicar a gravura.” (1956)
- Dou-me por satisfeito por ter seguido esse caminho espinhoso. Tenho pela gravura o mesmo entusiasmo de quando comecei. Há pessoas que sabendo tudo sobre uma técnica já sabem também o que vão alcançar.” (1956)
- “ O que é preciso é criar, dar alguma coisa de si, usar a fantasia e a vontade criadora para gravar sempre mais em profundidade.” ( 12/01/1957)
- Desenhei muito para me assenhorear das formas ambientes, do novo mundo visual que ia ser a matéria de minha expressão. O que me interessava eram os aspectos estranhos do Rio suburbano, do Caju, com postes de luz enterrados até a metade na areia, urubu na rua, móveis na calçada, enfim coisas que deixariam besta qualquer europeu recém-chegado. Depois descobri os pescadores e toda madrugada ia para o mercado ver o desembarque do peixe e desenhava sem parar.(1957)
-“O melhor caminho para a gloria, prêmios e sucessos é mesmo o de fazer o contrario do que deveria ser feito. Cada qual faça o que fizer. Talvez haja alguns que prefiram exigir de si o necessário para ser um gravador e não um falso artista. A confusão é grande e a gravura não vai lucrar nada com isso”.(Jornal do Brasil 12/01/1957)
-“O artista, a meu ver, tem que descobrir por si mesmo tudo o que servirá a sua expressão porque essa necessidade de expressão é o que o fará descobrir os valores da gravura, e tudo o que vier de fora ou é desnecessário ou prejudicial”. ( 1957)
-“ Em 1923 comecei a gravar para impor uma disciplina às divagações a que o desenho me levava. Senti necessidade de dar um controle a essas divagações” (1957)
-“ Reconheço que há experiências uma vontade de liberdade, mas que afasta o artista do verdadeiro espírito da gravura.” (1957)
-“ Toda gravura minha é desenhada muitas vezes, tomo apontamentos e só muito depois, as vezes anos, nasce a gravura.” (1957)
-“Estava saturado do preto e branco e procurei a cor. Inicialmente fiz aquarelas e depois tentei passar para a gravura.” (1957)
-“Creio que nunca poderia fazer uma gravura abstrata. Sempre quero expressar alguma coisa que é anterior às formas que gravarei, que envolve um sentimento qualquer de angustia, solidão ou de fantástico.” (1957)
“- A base principal da gravura deve ser o desenho. Seria bom que os gravadores desenhassem mais.” (1957)
- “O problema econômico do artista é muito sério, embora todo mundo procure ignorá-lo. È preciso dizer que o comprador impõe limites no trabalho do artista.”(1957)
-“ Desenho primeiro sobre a chapa, disponho as zonas de cor, de massa preta, os brancos e só gravo mesmo quando considero que a idéia está clara”. (Jornal do Brasil 01/12/1957)
-“ Lutei com muita dificuldade, pois não sendo pintor, minha experiência com a policromia era reduzida.” (Jornal do Brasil 1957)
-“A cor era introduzida para expressar a construção e o bom funcionamento das massas pretas” (Jornal do Brasil 1957)
- “Usei a cor com um sentido diferente (do decorativo), meio simbólico, meio fantástico, como na gravura do Guarda-Chuva vermelho e na do Siri Vermelho, entre outras”. (Jornal do Brasil 1957)
-“Todo o artista realmente criador inova, e isso porque ele amplia seus meios de expressão. Só essa inovação é legitima – a inovação que é ditada por uma necessidade interior.” (jornal do Brasil 1957)
- A Arte foi meu grande refugio, tirei a luz das sombras e dei sombras à luz, e foi assim por muito tempo...(1959)
- "A realidade é muito aparência e a força do artista está em captá-la".(jornal Hoje 15/04/1960)
- "Sei o que faço, sei quando meu trabalho é bom, quando ele falhou, quando é só talentoso, quando é puramente mau. Quando acho ruim, cem amigos podem achar bom; não me deixo convencer e chego a ficar com raiva de tais amigos".(1960)
- "Usei a cor com um sentido diferente (do decorativo), meio simbólico, meio fantástico, como na gravura do Guarda-Chuva Vermelho e na do Siri Vermelho".
- "Parece que aqui, em geral, a onda contra mim não é muito grande, afinal de contas sou um gravador que executa seu trabalho com ardor e fé, e amo o meu ofício".(1960)
-"Que surpresa foi a minha ao receber a notícia de tão alta distinção, com 65 anos fora da moda e ainda premiado. Parece um sonho! É verdade que sempre acreditei em contos de fadas".
-“O movimento plástico brasileiro já alcançou a meta: integrou-se ao movimento internacional, ponto dramático para os artistas, na minha opinião”. (Revista Leitura 11/1960)
-“ A pintura informal é a ultima teimosia do terreno da abstração; é um gesto, um esforço de fracassados. Não vejo nos informais força criadora...” (Revista Leitura 11/1960)
-“Claro que nunca poderá haver encontro dos caminhos do abstrato e do figurativo. Eles divergem: tem finalidades antagônicas...” (Revista Leitura 11/1960)
-“Gostaria de ver a nova geração menos obediente às exigências da moda ditada por críticos e mais desconfiada de uma arte de transição visando o futuro e com os críticos sempre a frente...” (Revista Leitura 11/1960)
-“Busco só as coisas que podem ser buscadas: Tranqüilidade, dinheiro, etc.” (Revista Leitura 11/1960)
-“ Os trabalhos de Livio Abramo tiraram todo o caráter da xilogravura, como seu amigo estou penalizado tanto mais que a premiação o manterá no caminho errado; lamento sinceramente que os instrumentos tenham tomado conta do bom companheiro”.( (Carta a Marcelo Grassmann sobre o premio da II Bienal de SP)
-“Acredito em meus sonhos, são figurativos.” (18/09/1960)
-“Eu nunca esperei ser premiado porque não é moda velho ganhar premio. Com 65 anos a esperança é pouca. Depois há um fato que o torna, para mim, mais significativo, partir no México, país onde a xilografia está intimamente ligada ao povo. ( 1960)
-“...acabou neste histerismo de feris inovações, que tanto faz sofrer a novíssima geração de gravadores.” (1960)
-“Hoje temos toda a liberdade. Mas, de certo modo, ela é fictícia. È uma liberdade controlada para muita gente que tem medo de ser julgada ultrapassada.” (1960)
-“Pois deixa os personagens sofrerem até ele próprio sentir seus sofrimentos...”(1960)
-“Em geral há muito mais compaixão pelo ser humano que por uma planta. Certas formas são despidas de carga emocional.” (1960)
-“Parece-me que o choque de continentes fez com que eu captasse alguma coisa no clima, da atmosfera brasileira, coisas que não vemos nas que eu sinto” (1960)
- “ A Exposição não foi bem recebida; os críticos, bisonhos e amadores, diante dos trabalhos expostos “balançavam a cabeça”. (1920)
- "A ruptura com a Europa, deixou-me em pleno abandono, numa luta de consciência" (1920)
- "Cada traço é um pedaço de nervo com a veemência de um coração bárbaro". (1924)
“ Os fenômenos da natureza me empolgam – trovoadas, ventanias, nuvens pesadas, céu e mar, sol e chuva torrencial e noites cheias de mistério, pássaros e bichos. Os dramas da alma humana me consomem. Sinto-me bem com os simples e as vezes me confundo com eles.” (1937)
“...Agradeço o convite e as homenagens recebidas e prometo que um dia voltarei acompanhado de meus trabalhos, frutos da inspiração e da minha memória desta bela cidade." Oswaldo Goeldi - Belém-PA. (1938)
-“...Haverá sempre do lado de fora alguns homens firmes e calmos, sem pressa, que conhecendo uma verdade ficam com ela, mesmo sopzinhos, porque ela lhes dá forças.” (1941)
- "No meio artístico não havia possibilidade de entendimento"(1945)
- "Estou atualmente desenhando uma série de visões sobre a guerra".(1945)
- "O que é preciso é criar, dar alguma coisa de si. Usar a fantasia e a vontade criadora para gravar sempre mais em profundidade".(1949)
-“Devo ao grande desenhista Alfred Kubin (Áustria), ter encontrado o meu caminho. (06/1949)
-“Nunca sacrifiquei a qualquer modismo o meu próprio eu. Caminhada dura, mas a única, que vale todos os sacrifícios.” (06/1949)
- Os jovens de hoje deviam seguir o exemplo de independência e fidelidade a si mesmo.(1951)
“ A minha pobreza é a minha liberdade” (1953)
- "Não fiz nenhuma gravura: acho aquele pedaço de peroba tão bonito que não tenho coragem de fazer nada e o deixo lá em cima da mesa, uma beleza. Gosto de olhar, de passar a mão nele..."(Correio da Manhã – 1955)
- "Não sou propriamente um professor, mas sim um orientador. Há uma parte técnica em toda manifestação artística que deve ser ensinada por quem tem mais experiência; mas a parte da criação é puramente interior e querer guiá-la ou dar-lhe orientação seria mutilar a personalidade do artista. Faço assim não só com as crianças da Escolinha, mas também com os alunos da escola Nacional de Belas Artes. Cada um deve seguir as suas próprias tendências, sem se apegar a escolas e grupos”. (Revista AABB – 11/1955)
- "Não tenho plano algum, apenas trabalhar o mais que puder.Terei sempre muita coisa a dizer e sonho ainda introduzir inovações que tenho na cabeça e não consigo realizar”. (Revista Paratodos 1956)
-"Dentro da mesma constante, natural de um caráter estupendo, para legar ao mundo uma obra que não pode ser esquecida nem no tempo, nem no espaço”. (Revista Paratodos 1956)
-“Aqueles professores poderiam preparar-me para ser pintor dentro de um ou dois anos, considerando minha capacidade de desenhar, mas o que ensinavam não correspondia ao meio de que necessitava para expressão do meu intimo, não correspondia ao que vinha de minha imaginação.” (Revista paratodos 1956)
-“Não fiz da gravura uma forma mecânica; ainda tenho esperanças, faço descobertas e gravo com a mesma satisfação de há 40 anos”. (Revistaparatodos 1956)
- ...não podemos andar num terreno fazendo descobertas, porque encontramos essas descobertas onde não há mais possibilidade de inovação, de vez que já fizemos tudo.” (MAM-1956)
-“Nós não estamos fazendo uma obra definitiva. De 1900 para cá nenhum artista fez qualquer coisa de eterno.” (1956)
-“Já tinha minha vida aqui e sabia que tinha muito trabalhar e lutar. Sentia-me já longe da Europa. Seria difícil integrar-me no meio artístico de lá, sentia-me como um estranho. Hoje considero-me cem por cento brasileiro e com fobia de Europa.”(1956)
-“ Procurei dar aos meus trabalhos uma atmosfera e um clima, numa feição pessoal.” (1956)
- “O Brasil que represento é uma questão de sentimento, é a minha maneira de ver, de sentir a terra onde nasci, que abandonei e que depois de muitos anos, com saudade revi”. (1956)
-“ Fui procurando expressar aquilo que me assaltava, as coisas mais flagrantes, e encontrou também a parte da atmosfera, enfim, mil coisas! Tanto se pode sentir que depois da chuva há cheiro de terra e folhagem molhadas, coisas muito intimas, como se pode, as vezes, interpretar ou segurar este momento.” (1956)
A qualidade vem do esforço e da capacidade do gravador. O estar na moda pode até prejudicar a gravura.” (1956)
- Dou-me por satisfeito por ter seguido esse caminho espinhoso. Tenho pela gravura o mesmo entusiasmo de quando comecei. Há pessoas que sabendo tudo sobre uma técnica já sabem também o que vão alcançar.” (1956)
- “ O que é preciso é criar, dar alguma coisa de si, usar a fantasia e a vontade criadora para gravar sempre mais em profundidade.” ( 12/01/1957)
- Desenhei muito para me assenhorear das formas ambientes, do novo mundo visual que ia ser a matéria de minha expressão. O que me interessava eram os aspectos estranhos do Rio suburbano, do Caju, com postes de luz enterrados até a metade na areia, urubu na rua, móveis na calçada, enfim coisas que deixariam besta qualquer europeu recém-chegado. Depois descobri os pescadores e toda madrugada ia para o mercado ver o desembarque do peixe e desenhava sem parar.(1957)
-“O melhor caminho para a gloria, prêmios e sucessos é mesmo o de fazer o contrario do que deveria ser feito. Cada qual faça o que fizer. Talvez haja alguns que prefiram exigir de si o necessário para ser um gravador e não um falso artista. A confusão é grande e a gravura não vai lucrar nada com isso”.(Jornal do Brasil 12/01/1957)
-“O artista, a meu ver, tem que descobrir por si mesmo tudo o que servirá a sua expressão porque essa necessidade de expressão é o que o fará descobrir os valores da gravura, e tudo o que vier de fora ou é desnecessário ou prejudicial”. ( 1957)
-“ Em 1923 comecei a gravar para impor uma disciplina às divagações a que o desenho me levava. Senti necessidade de dar um controle a essas divagações” (1957)
-“ Reconheço que há experiências uma vontade de liberdade, mas que afasta o artista do verdadeiro espírito da gravura.” (1957)
-“ Toda gravura minha é desenhada muitas vezes, tomo apontamentos e só muito depois, as vezes anos, nasce a gravura.” (1957)
-“Estava saturado do preto e branco e procurei a cor. Inicialmente fiz aquarelas e depois tentei passar para a gravura.” (1957)
-“Creio que nunca poderia fazer uma gravura abstrata. Sempre quero expressar alguma coisa que é anterior às formas que gravarei, que envolve um sentimento qualquer de angustia, solidão ou de fantástico.” (1957)
“- A base principal da gravura deve ser o desenho. Seria bom que os gravadores desenhassem mais.” (1957)
- “O problema econômico do artista é muito sério, embora todo mundo procure ignorá-lo. È preciso dizer que o comprador impõe limites no trabalho do artista.”(1957)
-“ Desenho primeiro sobre a chapa, disponho as zonas de cor, de massa preta, os brancos e só gravo mesmo quando considero que a idéia está clara”. (Jornal do Brasil 01/12/1957)
-“ Lutei com muita dificuldade, pois não sendo pintor, minha experiência com a policromia era reduzida.” (Jornal do Brasil 1957)
-“A cor era introduzida para expressar a construção e o bom funcionamento das massas pretas” (Jornal do Brasil 1957)
- “Usei a cor com um sentido diferente (do decorativo), meio simbólico, meio fantástico, como na gravura do Guarda-Chuva vermelho e na do Siri Vermelho, entre outras”. (Jornal do Brasil 1957)
-“Todo o artista realmente criador inova, e isso porque ele amplia seus meios de expressão. Só essa inovação é legitima – a inovação que é ditada por uma necessidade interior.” (jornal do Brasil 1957)
- A Arte foi meu grande refugio, tirei a luz das sombras e dei sombras à luz, e foi assim por muito tempo...(1959)
- "A realidade é muito aparência e a força do artista está em captá-la".(jornal Hoje 15/04/1960)
- "Sei o que faço, sei quando meu trabalho é bom, quando ele falhou, quando é só talentoso, quando é puramente mau. Quando acho ruim, cem amigos podem achar bom; não me deixo convencer e chego a ficar com raiva de tais amigos".(1960)
- "Usei a cor com um sentido diferente (do decorativo), meio simbólico, meio fantástico, como na gravura do Guarda-Chuva Vermelho e na do Siri Vermelho".
- "Parece que aqui, em geral, a onda contra mim não é muito grande, afinal de contas sou um gravador que executa seu trabalho com ardor e fé, e amo o meu ofício".(1960)
-"Que surpresa foi a minha ao receber a notícia de tão alta distinção, com 65 anos fora da moda e ainda premiado. Parece um sonho! É verdade que sempre acreditei em contos de fadas".
-“O movimento plástico brasileiro já alcançou a meta: integrou-se ao movimento internacional, ponto dramático para os artistas, na minha opinião”. (Revista Leitura 11/1960)
-“ A pintura informal é a ultima teimosia do terreno da abstração; é um gesto, um esforço de fracassados. Não vejo nos informais força criadora...” (Revista Leitura 11/1960)
-“Claro que nunca poderá haver encontro dos caminhos do abstrato e do figurativo. Eles divergem: tem finalidades antagônicas...” (Revista Leitura 11/1960)
-“Gostaria de ver a nova geração menos obediente às exigências da moda ditada por críticos e mais desconfiada de uma arte de transição visando o futuro e com os críticos sempre a frente...” (Revista Leitura 11/1960)
-“Busco só as coisas que podem ser buscadas: Tranqüilidade, dinheiro, etc.” (Revista Leitura 11/1960)
-“ Os trabalhos de Livio Abramo tiraram todo o caráter da xilogravura, como seu amigo estou penalizado tanto mais que a premiação o manterá no caminho errado; lamento sinceramente que os instrumentos tenham tomado conta do bom companheiro”.( (Carta a Marcelo Grassmann sobre o premio da II Bienal de SP)
-“Acredito em meus sonhos, são figurativos.” (18/09/1960)
-“Eu nunca esperei ser premiado porque não é moda velho ganhar premio. Com 65 anos a esperança é pouca. Depois há um fato que o torna, para mim, mais significativo, partir no México, país onde a xilografia está intimamente ligada ao povo. ( 1960)
-“...acabou neste histerismo de feris inovações, que tanto faz sofrer a novíssima geração de gravadores.” (1960)
-“Hoje temos toda a liberdade. Mas, de certo modo, ela é fictícia. È uma liberdade controlada para muita gente que tem medo de ser julgada ultrapassada.” (1960)
-“Pois deixa os personagens sofrerem até ele próprio sentir seus sofrimentos...”(1960)
-“Em geral há muito mais compaixão pelo ser humano que por uma planta. Certas formas são despidas de carga emocional.” (1960)
-“Parece-me que o choque de continentes fez com que eu captasse alguma coisa no clima, da atmosfera brasileira, coisas que não vemos nas que eu sinto” (1960)